sábado, 29 de agosto de 2009

LEONEL, J.A. , LEONEL!!! RS... Resposta publicada aos trancos e barrancos no famigerado Jornal Agora

(postagem publicada em 06/06/09)

Bom, meus caros, aí está resposta publicada no Jornal Agora de 06/09/09: um jornal tão sério, que mesmo eu assinando a matéria e todos os meus e-mails com meu nome e sobrenome completo, foi capaz de errar o meu sobrenome, omitindo minha assinatura (correta) e titulação ao fim do artigo.

Fiz questão de publicar tal resposta pois daqui pra frente o que o Sr. Osvaldo André quiser dizer sobre o meu trabalho (de preferência que o leia), as festas do Reinado e o resto do mundo, não me importa. Não sou leitor deste jornal e não tenho tempo de debater com pessoas que não façam o seu trabalho com credibilidade e seriedade.

Está registrado o meu posicionamento e é isso que importa (mesmo que o artigo seja creditado a um tal AMARAL, e não ao LEONEL, que sou eu, rs...)

Grande Abraço a todos e PAZ!

Como eu escrevi aos reinadeiros de Divinópolis ao fim dos agradecimentos de minha dissertação, não importa o que as letras digam, " a cidade é nossa!".

ASS: LEONEL, Guilherme Guimarães

Clique na imagem para ler o artigo


Jornal Agora, 06/09/09 (obs. erro no sobrenome do autor do artigo)

Sobre o Artigo de Osvaldo André II - letrados sem letra

(postagem publicada em 03/09/2009)

Agora discordo
duplamente do Sr. Osvaldo André, diante do conteúdo de seu artigo publicado mais recentemente (02/09/09), pois Osvaldo insistiu em citar o meu trabalho de pesquisa sem sequer lê-lo, colocando palavras na minha boca, como se eu afirmasse que “as tradições são meras invencionices”.

Devido ao "bafafá" criado por ele em seu primeiro artigo do dia 23/08, decidi no final de semana passado enviar-lhe um e-mail, através da redação do Jornal Agora, manifestando a minha opinião e encaminhando a minha dissertação de mestrado, que ele assumiu não conhecer "de fato", o que fiz no sábado dia 29/08.

Para meu espanto, já no dia 02/09, Osvaldo tornaria a publicar outro artigo, pseudo-apaziguador, se apropriando novamente do meu nome e do meu trabalho, sem sequer lê-lo.

Telefonei para ele pessoalmente e disse "...Mas você leu minha dissertação rápido demais... são 247 páginas...". Ele assumiu não ter lido, e ter se pautado apenas no meu e-mail (menos de uma página), para dar conta do que eu, ao longo de mais de 6 anos de pesquisa (2 destes em um mestrado bancado pela CAPES) consegui humildemente resumir em minha prolixa dissertação.

Informei ao Sr. Osvaldo que há um protocolo no mundo intelectual (que não se restringe à Academia), que se baseia na leitura das obras dos pesquisadores antes de citá-las. Do contrário, existe um verbete no dicionário muito apropriado para tal tipo de comportamento: o PEDANTISMO.

Entrei em contato com o Jornal Agora e me dei ao trabalho de reclamar: vamos ver no que vai dar. O que me irrita é o fato de pessoas se darem o direito de mencionar o seu trabalho, tentando com isso respaldar o seu próprio argumento, sem sequer dar-se o trabalho de lê-lo. AHAHHAHAHAHHA. E pior, dizer coisas e distorcer argumentos que num debate acadêmico são estruturados de forma muito mais complexa.

Foram anos pesquisando as festas, e ganhando a confiança de festeiros, e irmandades (sem contar a ralação das pesquisas, do bacharelado e do mestrado) pra deixar que um colunista "queime o filme", usando um trabalho sério e dedicado pra retocar sua vaidade.

Dito isso: ponto final.

Deixo aqui o link para minha dissertação http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/CiencSociais_LeonelGG_1.pdf para outros bem informados que possam se interessar em conhecer. Curiosiamente trato de conflitos simbólicos como este...

Clique nas imagens abaixo para ler os artigos: tirem suas próprias conclusões.


Jornal Agora, 23/08/09



Resposta da Irmandade de S. Benedito e N.Sra. do Rosário do Bairro Espírito Santo, 27/08/09



Jornal Agora, 02/09/09 (trecho do artigo "3 pastilhas doces" de Osvaldo André)

Sobre o artigo de Osvaldo André no Jornal Agora e respectiva resposta da Irmandade de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário do Bairro Espírito Santo

*foto cedida pelo grupo "vídeo-documentário" do Segundo Período de História

Neste sábado agora, descansando após uma árdua semana de aulas, perambulando pelas ruas do centro encontrei-me com uma querida amiga-jornalista, que sempre me põe a par do que acontece no mundo. Tomei notícia dos seguintes fatos:

Domingo passado (23/08), na ocasião da coroação do músico/congadeiro Maurício Tizumba, ("coberta", aliás, pelos nossos alunos do 2o período de História) o colunista Osvaldo André de Mello, publicou em sua coluna no Jornal Agora uma crítica ao encaminhamento das festas do Reinado por algumas irmandades em Divinópolis.

A Irmandade de São Benedito Nossa Senhora do Rosário do bairro Espírito Santo ganhou seu direito de resposta e teve a oportunidade de expressar sua opinião, o que foi publicado na edição do Jornal Agora de quinta-feira, 27/08.

Osvaldo André fez menção no seu artigo ao meu trabalho, referindo-se a minha pessoa, assim como a outros pesquisadores, como "autoridades no assunto" que poderiam ser consultadas a respeito da polêmica instaurada pelo seu artigo (favor consultarem as edições mencionadas para mais detalhes).

Sabendo hoje, no derradeiro da hora, da menção ao meu trabalho, (o que muito me lisonjeia, embora eu discorde profundamente de Osvaldo e me solidarize com a Irmandade de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário do Espírito Santo) , resolvi escrever o seguinte e-mail à redação do Jornal Agora, manifestando minha opinião como pesquisador (e não como "autoridade"), que segue abaixo nesta postagem.

Gostaria de ressalvar que tenho profunda estima pela figura de Osvaldo que foi meu professor de literatura no colégio, e que nas minhas primeiras pesquisas me incentivou quando eu saía lá de Ouro Preto para pesquisar entre os arquivos e irmandades daqui na minha época de graduação na UFOP. De qualquer forma, discordo dele, e gostaria de informar que não comungo com sua opinião.

Segue o e-mail enviado à redação:

Fui informado hoje, 29/08/09 a respeito do artigo de Osvaldo André e sobre a respectiva resposta da Irmandade de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário do bairro Espírito Santo às críticas do colunista ao encaminhamento dos eventos das festas do Reinado.

Manifesto-me, pois meu nome é citado por Osvaldo André como uma das "autoridades" no assunto das festas. Realmente meus estudos do mestrado em Ciências Sociais (já concluído) versaram longamente sobre tais festejos e os conflitos (como estes, inclusive) que cercaram a existência de tais manifestações festivo-religiosas. O que não quer dizer que eu seja propriamente uma "autoridade", mas, sobretudo, um pesquisador.

Gostaria inclusive de obter o e-mail de Osvaldo, a quem tenho grande estima (foi meu professor na escola e instigou em mim grande gosto pela literatura), para comunicar-me com ele a respeito do fato, e mencionar que discordo totalmente da perspectiva de sua análise na coluna publicada no Jornal Agora, já que cita meu trabalho.

Basta uma leitura de alguns trechos de minha dissertação de mestrado para perceber que meu trabalho, em sua perspectiva analítica, vai justamente no fluxo contrário das análises como a de Oswaldo.

Portanto, ao citar-me, sem conhecer bem meu trabalho, Osvaldo, infelizmente "deu um tiro no pé", pois não creio em meus estudos histórico-sociológicos-antropológicos, que os reinadeiros precisem da consulta a qualquer "autoridade intelectual" para legitimar e/orientar suas práticas.

Os festejos do Reinado são práticas que permanecem vivas, de forma que suas tradições são permanentemente "reinventadas" no diálogo com o presente - pulsando com vida e inventividade para permanecer e existir, promovendo laços de memórias, solidariedade, identidade e valores que vão muito além do status de peça de museu, congelada e coisificada que os folcloristas e historiadores da "cultura popular" ousaram tentar lhes imprimir.

Coloco-me a disposição do Jornal para os devidos esclarecimentos , manifestando minha posição e opinião como pesquisador sobre o assunto. Manifesto-me solidário à Irmandade (na figura de Lourdes Teixeira), seus festeiros e todos os reinadeiros de Divinópolis que sabem no fundo de si o que fazem - tal missão não é desenhada pelas letras.

Grande Abraço a todos.

Guilherme Guimarães Leonel

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Lançamento do livro "História e Memória do Centro-Oeste Mineiro: perspectivas"


* clique na imagem para mais informações

A Fundação Educacional de Divinópolis (FUNEDI/UEMG), através do trabalho do Centro de Memória (CEMEF), realizará neste mês (nos dias 26 e 28/08) o lançamento do livro "História e Memória do Centro-Oeste Mineiro: perspectivas", organizado pelos professores/pesquisadores Batistina Maria de Sousa Corgozinho, Leandro Pena Catão e Mateus Henrique de Faria Pereira.

O livro reúne artigos selecionados, frutos de trabalhos apresentados no II Seminário de História e Memória do Centro-Oeste Mineiro, realizado entre 5 e 6 de setembro de 2008. Foi publicado pela Editora Crisálida e reúne 16 artigos, divididos entre as sub-temáticas "Cidade e Patrimônio";"Cultura e Sociedade"; e "Memórias".

Tive o prazer de publicar um artigo no livro, referente à comunicação apresentada por mim no evento em questão. O artigo intitulado "Entre a cruz e os tambores: estratégias de resistência e perspectivas de controle, coerção e tolerância às festas do Reinado em Divinópolis/MG", é uma amostragem ilustrativa do longo trabalho de pesquisa que resultou na minha dissertação "Entre a cruz e os tambores: conflitos e tensões nas Festas do Reinado (Divinópolis/MG)" [download do banco de teses da PUC-Minas], defendida no mestrado em Ciências Sociais pela PUC-Minas como bolsista CAPES, em 13/03/2009.

Confira e divulgue!

Fotografias... Reinado (Divinópolis, MG/2004)

Só pra ir esquentando a nossa festa (e para inaugurar nosso blog!) publico aqui algumas fotos de meu acervo pessoal: elas retratam as festas do Reinado do ano de 2004 , em Divinópolis/MG. Vale lembrar que nestes meses de agosto, setembro e outubro as festas atingem seu ápice! É quando escutamos os tambores rufando por toda a cidade.

Disponibilizaremos ainda aqui muito material fotográfico e muito, muito mais : artigos, textos, vídeos, música, links, arte, informação, debates... Ah!, e claro! Os produtos de nossos projetos! Aguarde, divulgue e confira!

Esquentemos os tambores!





*fonte: acervo pessoal de Guilherme Guimarães Leonel

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Vídeo... Festa de Nossa Senhora do Rosário de Dores do Indaiá/MG: "Os Pampas Gaúchos"

Este primeiro vídeo postado traz uma curiosidade: um tipo de guarda/ terno e variante da Festa de Nossa Senhora (de Dores do Indaiá) que não conhecemos por aqui em Divinópolis, intitulada "Os Pampas Gaúchos".

Este trecho foi retirado do DVD, produzido e comercializado pelos próprios festeiros: uma jóia! Assista!



*fonte: DVD "Os Pampas Gaúchos" de Dores do Indaiá/MG.